quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Aquela mulher

Me sinto como aquela mulher que apenas confiou e tocou seu manto.
Ela não tinha coragem para falar contigo, mas confiou.
Acreditou que daquele homem era possível obter a cura.
Me sinto como ela, que apenas percebeu que tocar seu manto era receber graça.
Jesus querido, não me sinto digna nem de pronunciar teu nome, quanto mais tocar seu manto...
Mas em Tua grandeza e generosidade, você permite que eu fale, que eu peça, que eu espere...
Jesus, eu quero apenas Te amar.
Mas nem disso sou capaz sozinha.
Me ensina, Senhor.
Não quero fraquejar.
Quero ao menos por um instante confiar que ao me derramar aqui, serei ouvida.
Compreendida. Consolada.
Tuas palavras dizem que Teu amor por nós é infinito e incondicional.
Como pode ser tão grande se somos tão pequenos, desprezíveis?
Jesus, eu sou como aquela mulher que teve medo de crer, mas arriscou.
Ainda assim você me quer?
Quer sim.
Pois vejo Teu amor no meu dia.
Sinto Teu amor jorrar e preencher meu vazio coração.
Senhor, Te agradeço pelo cuidado, pelo carinho.
Só o Senhor é capaz desse amor incomum.
Te agradeço e quero honrar Teu nome.
Pois só Jesus, filho tão amado é digno de ser louvado.
Quero Te adorar, Senhor.
Quero Te entregar minha vida.
Quero Te entregar minha independência, minha autonomia.
Peço que destruas meu orgulho e altivez.
Imploro que molde em mim um novo coração.
Um coração adorador.
Imploro a cura da minha alma ao tocar Teu manto.
Amém.